Passeio inesquecível: Búzios

em 18/06/2013

Boa Tarde!!

Oi gente, tudo bem com vocês?

Sumi né?!
Pois é. Ansiosa que sou, desde que eu e Amor resolvemos fazer um passeio na semana passada eu não consegui pensar em mais nada.
Fomos à Região dos Lagos, com uma passada rápida em Cabo Frio e pernoite em Búzios. 
Nunca tinha ido lá e fiquei encantada, principalmente com a cidade de Búzios. Linda, linda, linda!

Vou contar um pouquinho do passeio pra vocês, além de mostrar fotos, muitas fotos.

Nosso trajeto foi esse, mais ou menos 300Km de distância entre VR City e Búzios (na verdade, o nome é Armação de Búzios, está na placa dos carros, mas ninguém se refere à cidade assim).


Saímos de casa às 4h da manhã pra tentar fugir dos congestionamentos dentro do Rio. Infelizmente não foi possível e ficamos 1 hora presos entre o fim da Dutra e meados da Linha Vermelha.
Fiquei um pouco decepcionada e irritada com a falta de sinalização na Linha Vermelha, praticamente impossível pegar o acesso à Ponte se não conhecer bem o local. Não tem avisos anteriores e de repente a placa com a única saída pra Niterói. A partir de então, nenhuma indicação de como voltar. Sim, nos perdemos, saímos da LV e tivemos que perguntar pra retornar. Lamentável.
Quando atravessamos a Ponte Rio Niterói já tinha amanhecido, por volta de 6:30h.

No detalhe, nosso macaquinho solar que viaja no painel do carro.
A partir de então, tudo mais tranquilo.



Chegamos a Cabo Frio às 08:50h (hora da foto) debaixo de um céu muito azul e calor.
A foto acima é de um lago logo no início da cidade (me parece ser o finzinho da Lagoa de Araruama), com uma bela área urbanizada em volta, mas com um cheiro de esgoto insuportável. Péssimo cartão de visitas.



Fomos para a Praia do Forte, famosíssima e que faz jus à fama: é linda! Uma enorme praia com longa faixa areia branca e muito fina, água com vários tons de azul e ondas calmas, margeada por dunas pequenas. 
Por causa de uma obra na rua em frente à praia, o trecho onde se pode transitar de carro está mínimo. Resultado: só paramos nesse pedaço da praia, tiramos algumas fotos e fomos em frente.


Seguindo para o Peró, outro bairro e praia de Cabo Frio, vimos uma entrada para a Praia das Conchas. Apesar da estradinha de chão, fomos lá ver. A praia é aconchegante, também com areia clara e fina, águas muito calmas e quentes (claro que fui lá botar os pés na água né?!). Tem alguns quiosques em um pequeno pedaço da orla, no mais é uma praia quase intocada.
Na foto acima, bem lá ao fundo, no encontro entre a Praia das Conchas e Peró, é possível ver a casa que foi usada de cenário para o novela Avenida Brasil, que era a casa de Cabo Frio da Carminha e Tufão.



Detalhe da casa. Parece abandonada, mas um rapaz no estacionamento (é grande o assédio para estacionar e consumir nos bares e restaurantes da orla) nos disse que funciona como quiosque nos fins de semana.



Por volta de 11h chegamos ao Peró. O céu limpou novamente e a paisagem ficou ainda mais linda. Novamente praia com tons lindos de azul na água e areias claras.



Claro que lá fui eu tocar os pés na areia, sentir a energia do lugar. 
Uma coisa tenho que dizer sobre todas as praias que visitamos: todas limpíssimas, nada de papéis, latas, resíduos na areia ou água. Isso as torna ainda mais agradáveis.

Pensamos em ficar por ali, mas insisti com Amor que queria ir a Búzios.
E sinceramente, gostei mas não me encantei com Cabo Frio.


A distância entre Cabo Frio e Búzios é mínima, diria que são cidades irmãs. Rapidinho estávamos na Praia de Tucuns. Um pouco diferente de Cabo Frio, as areias mais grossas e amareladas. Ondas suaves, mas vi muitas pessoas com pranchas de surf, desconfio que tem momentos mais agitados.

A essa altura estávamos tão cansados que precisamos parar. Depois de pesquisar algumas pousadas, que são muitas, mas muitas mesmo, ficamos na Pousada Mallorca. Não escolhemos pelo luxo ou beleza, confesso, queríamos mesmo descansar. O dono nos atendeu com simpatia e não exigiu que entrássemos só depois da 14h como nas outras que consultamos. 



Depois de um belo cochilo, hora de comer alguma coisa. Paramos na Praia da Ferradura. Uma pequena Baía com água muito tranquila, pedalinhos e cadeiras ao sol. Assédio enorme de funcionários dos quiosques que acabou nos convencendo a comer em um deles. Queríamos comer peixe frito (que coisa de pobre...) e foi difícil. Todos só querem servir pequenas postas ou filés, empanados ou grelhados. Acho sem graça.



Conseguimos no Restaurante Capricórnio, o primeiro da Praia. 
Eles têm uma funcionária "gringa" (fala um portunhol enrolado) o que facilita a comunicação com os vários e vários "gringos" que estavam lá. 
No fim, comemos o peixe frito que o rapaz do Restaurante convenceu a cozinha a preparar, acompanhado de batata e aipim fritos (não queríamos arroz). 
Gente, não recomendo: O peixe, segundo o rapaz, era Pargo. Tinha em torno de 25cm, foi frito em postas e montado no prato como se fosse inteiro. Nem sei se as partes se referiam ao mesmo peixe. Estava seco, fibroso, saboroso mas difícil de engolir. A batata e o aipim pareciam refritos. E caro, muito caro. Pagamos por tudo, incluindo ainda duas latas de refrigerante o os 10% pelo "serviço", R$ 88,00. Eu fiquei horrorizada.
Se alguém de vocês for à Praia da Ferradura, não comam no Restaurante Capricórnio.

Depois disso rodamos a cidade à procura de banco, que foi difícil, e supermercado pra comprar algum lanchinho pra noite, já que estávamos ainda cansados e não queríamos sair naquele trânsito já tumultuado.



No sábado acordamos às 7h. Demos uma volta na região a pé aguardando o café da manhã que só foi servido à 08:30h. Mas valeu a espera, mesa e refeição de reis. Adoramos.

Na foto, a seta indica o local da Pousada Mallorca. Pertinho da praia.

Durante a caminhada da manhã, vimos várias pessoas com trajes de banho e cadeira de praia aparentemente indo a pé para a orla e não entendíamos, pra nós estávamos muito longe. Só depois que vi a localização da pousada em um mapa percebi o quanto estávamos perto do mar.



Hora de voltar a explorar a cidade, ou melhor, as praias da cidade. Tentamos seguir a orla, mas é um pouco complicado porque não é em linha reta, entramos e saímos de várias estradinhas e caminhos. 
Essa foto acima é da Praia da Foca (uma policial que estava lá que nos disse). Um pedacinho de praia, onde o acesso se dá por uma trilha íngreme, fechada e acidentada.

 Infelizmente, pouquíssimas praias de Búzios têm identificação. Nós, turistas, ficamos tentando adivinhar em qual praia estamos. Acho que seria justo melhorar isso.



Visão de cima da Praia da Ferradura.



Vista de cima do canal que leva à praia da Ferradura. Espuma amarelada suspeita, acredito que seja poluição (esgoto).



Pontal da Lagoinha. Área de preservação, com formações rochosas raras e bem bonitas. Tinha muitos pescadores lá.



Formação rochosa do Pontal da Lagoinha interessante, parece um rosto, com a boca aberta e uma pedra solta dentro. Legal.



Praia do Forno. Amor posicionou a câmera num toco de árvore pra fotografar no automático, mas o toco estava inclinado. Na foto parece que estamos, hum, como direi, tortos.... kkkkkkkkkk Torre de Pisa.
A esta altura, as nuvens começaram a cobrir o céu.


Uma das poucas com identificação, a Praia Brava não faz jus ao nome, pelo menos na hora em que fomos lá. As águas estavam muito tranquilas e novamente limpíssimas. Apesar da proibição de ocupação, tem quiosques em um trecho da praia e casas também.



Vista de cima da Praia de João Fernando. Não conseguimos chegar a ela, não é possível parar o carro perto, e as proximidades já estavam com os estacionamentos cheios. Parece ser bem agradável também.



Esta é a praia de João Fernandinho. Um pedacinho ao lado de João Fernando, onde só chegamos descendo uma escada de areia e madeira na encosta do morro. Sossego puro.
Na areia, tem quiosques em formado de barco bem bonitinhos. Igualmente às outras praias, assédio insistente e quase irritante das pessoas que trabalham nos quiosques.
Viram lá ao fundo as nuvens negras?



Finalmente, por volta de 11:30h conseguimos encontrar a principal e mais famosa região de Búzios. Estávamos tentando desde o dia anterior e não conseguíamos. Só depois de perguntar um monte, e consultar um mapinha que nos entregaram sobre passeios de barco, descobrimos onde é.
A Praia de Armação, onde fica também a Rua da Pedras, é certamente o centro da cidade. Tem bastante comércio, reúne no mar vários barcos pesqueiros e homenagens e frequentadores ilustres.
E eu não ia sair de Búzios sem tirar foto com a Brigitte, né?!!




Lá também o Juscelino Kubitschek, que segundo a placa perto da obra frequentou a cidade em 1958.
A calçada estava cheia de pessoas fotografando, tentando conhecer a história, passeando. Nunca tinha ouvido tantos idiomas e sotaques diferentes em espaço tão pequeno. Inglês e espanhol/castelhano dominam, mas tinha também algo de francês, algumas línguas orientais e outras tantas indecifráveis.
Imagino como deve ficar a região no alto verão.



A praia em si não é muito interessante, tem areias escurecidas (talvez pelo movimento de barcos) e a água não é muito clara. A quantidade de barcos próximos à orla dão a sensação de estarmos numa vila pesqueira afastada de grandes centros.



Última praia visitada, já no retorno, a caminho de casa e debaixo de chuva fina. Praia de Manguinhos, que é justamente a que fica perto da pousada onde nos instalamos. Ali já é mar aberto, e segundo ouvi um guia orientando outro grupo próximo a nós, dali já é possível avistar a bacia de Campos, grande produtora de petróleo.
Ah, e na avenida principal da cidade já se avistava alguns cartazes e pessoas protestando contra o projeto de construção de uma estação de tratamento que trará o esgoto que polui da Lagoa de Araruama para Búzios.




E eu não podia deixar de mostrar as fotos dessas duas figurinhas que passaram a nos acompanhar o tempo todo que ficamos na pousada. Estavam sempre por perto, miando e pedindo carinho.
O branco de cima é um macho grandão e dengoso, com miado forte e insistente que sismou que tinha que ficar conosco na suíte. Arranhava a porta e miava seguidamente querendo entrar.
A outra, essa listrada (costumo dizer que é rajada) está gravidíssima e ficava trançando em nossas pernas enquanto andávamos e miava baixinho, com carinha de carente.
Toda vez que saíamos da suíte um deles estava por perto, parece que nos aguardando. Miavam, ganhavam cafuné e iam até a rua conosco. Parece que esses bichos conhecem quem gosta deles!


Enfim, foi um passeio inesquecível.
Até Amor, que não é tão fã de praias adorou. 
Agora entendo toda a fama da cidade e porque tantos ficam encantados.
Já conversamos, eu e Amor, que precisamos voltar lá com mais tempo pra conhecer melhor a região.

4 comentários:

  1. Ai que legal!
    Acompanhei tudo pelo Instagram e amei as fotos!
    Muito bom passear!
    Bjussssss

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  2. Que delicia menina!
    Q bom que aproveitou, eu não sei qto tempo não viajo kkkk
    Beijos , Nana
    http://nanapinhoemcores.blogspot.com.br/

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  3. Delícia. Tenho q tirar foto com a Brigitte tb. rs

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  4. Que inveja desse passeio!!! Morro de vontade de conhecer a região dos lagos!! Um dia eu vou!!

    Bjukas!!

    www.unhasetudo.blogspot.com

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Obrigada pela visita.
Beijos!